Lealdade, ‘trairagem’ e sacanagem de políticos

Li no Metro: ‘O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou lealdade ao presidente Michel Temer (PMDB) nesta sexta-feira (7), apesar de aliados do PSDB e do DEM defenderem seu nome como alternativa à crise que desestabiliza a posição do peemedebista na Presidência. “Eu aprendi em casa a ser leal, a ser correto e serei com o presidente Michel Temer sempre”, disse o deputado, em Buenos Aires, durante o encerramento do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar.

Depois de ler isso pensei: Digamos, hipoteticamente, se um sujeito diz que sente no seu rosto, nos seus olhos que você é bem intencionado, correto, gente boa. Que lhe fala da sua importância na eleição, com as postagens denunciadoras, enfim que lhe aplaude, concorda com tudo que você fez, manda um áudio pelo whatsapp te agradecendo pelo apoio na eleição e logo em seguida usa o cargo para dizer publicamente que você é o maior sacana, que há sete anos chamava todo mundo de ladrão, que acabou com a reputação de muita gente. Que lhe considera gente da pior espécie. Que o ataca, tenta desmoralizá-lo, mentindo, injuriando. Que tipo de pessoa seria essa? Seria um traíra? Um sacana, desleal? Claro que estamos falando, repito, hipoteticamente. Caso assim não pode existir, a não ser em caso de patologia grave.
Voltando ao começo, gostei da atitude de Rodrigo Maia e acredito que nem mesmo a ambição de ser presidente do Brasil, cargo pelo qual muitos fariam qualquer coisa, muito mais que uma simples presidência de câmara de vereadores, ou até mesmo de prefeito de uma cidade como Maringá, será capaz de fazê-lo ser desleal, trairá, sacana, mesmo tom Temer que não é um exemplo de lealdade.
Akino Maringá, colaborador

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