Sugestões para a reforma

Reforma política

Há muito tempo penso que uma reforma política precisaria acabar com a indecência de membros do Legislativo (vereadores, deputados e senadores) serem nomeados para cargos no executivo (secretários, ministros, assessores) sem perderem o cargo. Exemplo: Ricardo Barros quer ser ministro da Saúde, renuncia ao cargo de deputado.

Outra anomalia, penso é o sujeito ser eleito para um cargo e disputar outro, sem renunciar. Exemplo vereadores, como Flávio Mantovani, que já se declarou candidato a deputado. Precisaria renunciar para disputar. O mesmo vale para deputados que querem disputar cargos de prefeito e de senadores, como Álvaro Dias, qu, para disputar a presidência, precisaria renunciar ao mandato. É assim com juízes, promotores, que precisam abrir mão de suas carreiras, se quiser disputar um cargo com mandato eletivo.
Precisamos acabar com essa verdadeira ‘suruba política’, como diria Romero Jucá. Vejam alguns exemplos de vereadores que já disputaram eleição para deputado: Bravin, Jones Dark, Chico Caiana. Muitos entraram apenas para somar votos e fazerem uma pré-campanha. Chico Caiana teve até doação da JBS. Jones Dark, de construtoras envolvidas na Lava Jato. Claro que não foram eles que pediram, que foram verdadeiros laranjas. Essa farra precisaria acabar. Quem vai colocar o guizo no gato? Com a palavra, Igreja, OAB e outras entidades da sociedade civil organizada, que não tenham, digamos, ‘caudas amarradas’.
PS: Em Maringá, até nisso, Ulisses é diferente. Nenhum vereador foi nomeado secretário, prática muito usual nos três últimos mandatos.
Akino Maringá, colaborador

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