Marchese se alia aos Barros contra a gestão Ulisses Maia

O Partido Verde de Maringá até agora tratou como se não fosse com ele o caso envolvendo o vereador Homero Marchese, que desde pouco antes da posse de Ulisses Maia (PDT) já o via como opositor. Passados sete meses, agora a certeza consolidou-se: Homero é mesmo um estranho no ninho, um aliado da família Barros pintado de verde.

Hoje ele postou nas redes sociais que acredita mais em José Luiz Bovo, outrora todo-poderoso das gestões do PP, homem de estreita confiança de Ricardo Barros e ‘adorado’ pelos servidores públicos, do que em Orlando Chiqueto, secretário de Fazenda escolhido pela coligação que o elegeu vereador em Maringá.
“Neste momento, o ex-secretário de Fazenda José Luiz Bovo faz apresentação de alerta sobre a gestão fiscal do município em hotel no centro da cidade. Bovo destaca o crescimento significativo das despesas de custeio (ao contrário da propalada economia de recursos) e a grande redução de investimentos na nova gestão. Também fala sobre a redução da previsão de arrecadação este ano. Nosso gabinete está presente. Temos destacado os fatos desde o início do ano”, escreveu, antes de chamar de falácias as ações do novo governo.
O PV poupou Marchese nas mentiras que ele disse da tribuna da Câmara de Maringá – caso dos mais de 200 projetos que ele disse ter apresentado, quando não havia protocolizado nenhum -, mas agora parece não haver muita alternativa para o partido que o elegeu. Quem sabe surja em 2018 a dobradinha Marchese-Bovo.

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