Silêncio

Procuremos estudar a natureza, e dela e com ela aprendamos e a manter a alegria e a tranquilidade.

Ela está sendo destruída pela ignorância humana, em detrimento da sua própria saúde, mas, apesar de tudo, conserva para todos aquele prazer de viver, o contentamento de seremos filhos de Deus. E tudo isso, no silêncio que Deus lhe outorgou como bênção de luz. Observemos o quanto a natureza faz pela vida sem alarde, sempre doando! Trabalha na tranquilidade, ajudando a vida por onde ela se expressar, sem tocar o gazofiláceo, e desperta em tua intimidade a alegria de viver e de ajudar. Vamos copiar o que nos ensina o reino maravilhoso e agradecer a Deus pelo amor que se expressa em toda parte, pela vontade do Criador. A gratidão é um remédio para todos os males, despertando em quem a possui muitos valores que, por vezes, se encontram em estado de sono, na sua intimidade.
Sejamos benfeitores de nos mesmos, limpando as nossas mentes do ódio, que maltrata a paz, limpando a tristeza, que envenena o nosso mundo por dentro, limpando a violência, que altera a benevolência. O silêncio é uma virtude grandiosa, mas é preciso que ele seja cristão, para irradiar a simplicidade e a pureza do amor. Sejamos instrumentos para o crescimento da verdade de tal forma que nos tornemos também a fonte dessa luz. Mas que seja tudo no silêncio do bem, que acende mais luz no coração e mais paz na consciência.
Sejamos moderados em tudo o que pretendemos fazer, buscando o melhor, pois sempre recebemos aquilo que pedimos no silêncio de nós mesmos.
Que este texto adaptado do livro Cura-te a ti mesmo, de João Nunes Maia, nos ajude a compreender a necessidade do silêncio. O momento, mas o que nunca exige silêncio e reflexão.
Akino Maringá, colaborador

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