Acusado, suspeito, matador
O politicamente correto na mídia às vezes irrita. Os jornais de Maringá tratam o homem que matou um pai de família, numa pacífica manhã de domingo, como “acusado de homicídio” e “suspeito de abrir fogo”.
Os manuais de redação ensinavam que a pessoa era suspeita se não houvesse prova. Neste caso, há imagens, arma e admissão – o que, de acordo com os velhos manuais, autorizaria chamá-lo de matador. Assassino recomendava-se somente depois da condenação judicial.
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