O padre, o prefeito, o delegado e o gerente do Banco do Brasil

Lendo este artigo de José Luiz Boromelo, não resisti em acrescentar o Gerente do Banco do Brasil, na lista de pessoas que eram muito influentes em pequenas cidades, antigamente e ainda hoje. E não era só em pequenas cidades, o gerente do Banco do Brasil, até em cidades como Maringá, sempre teve grande importância, basta lembrar de alguns nomes como Mário Bulhões e Remo Longo, só para citar dois.

Bulhões, salvo engano, é homenageado com nome de um parque industrial. Nos anos 70 e 80, época em que acompanhei mais de perto, ser gerente do Banco do Brasil era sinônimo de capacidade, liderança, influência. Desculpem a falta de modéstia, mas tenho muito orgulho, no bom sentido, de ter sido um dos. Passei no concurso em 1972 (só pessoas preparadas passavam, dizem) assumi em 1973, e com 12 anos de casa (setembro/85), tomei posse como ‘uma autoridade’, na pequena Irituia-PA. Bons tempos, com apenas 34 anos de idade, lá estava eu no meio de grandes cabeças do BB- Camilo Calazans, Dr. Sebastião, e outros tantos. Aprendi muito sobre contabilidade, direito, administração, fazendo muitos cursos em Brasília, e outros lugares.Com diria o caipira, ‘não fui poca porcaria’, pra não dizer aquele palavrão. Hoje, quando vejo alguns ‘fedelhos’, com trinta e poucos anos, querendo nos desclassificar, fico com pena, por não terem aceitado nossos conselhos.
Akino Maringá, colaborador

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