Radares: Observatório Social de Maringá erra e volta atrás

A manchete de O Diário é, de novo, do zeloso Observatório Social de Maringá, que depois de ignorar o Executivo por quase 10 anos resolveu contestar até quando as licitações nem foram realizadas. A administração não acatou o questionamento que a entidade fez novamente em relação à instalação dos radares fixos, os pardais, e, portanto, não houve a impugnação.

“Com relação a diferenças de valores entre o edital e a planilha de custos, informamos que em nenhum momento no edital foi mencionado que a planilha de custos tem objetivo de determinar parâmetros de preço máximo da licitação”, diz trecho da resposta dada pela Secretaria de Mobilidade Urbana ao OSM, que impugnou o edital de licitação para locação, instalação e manutenção de 40 radares de velocidade para monitorar 80 faixas de rodagem. O custo máximo é de R$ 3,38 milhões para contrato de 12 meses. Desta vez a ONG mostrou-se convencida.
Enquanto isso, Maringá já há 16 meses não aplica uma multa sequer por velocidade acima da permitida, o que representa menos recursos no cofre e mais riscos de atropelamentos e mortes nas ruas e avenidas da cidade. A não renovação dos pardais deu-se em pleno ano eleitoral, mas nem abrindo mão de arrecadação o PP conseguiu chegar lá.
Aproveitando a Semana do Trânsito: a Associação Comercial e Empresarial de Maringá, à qual o OSM é ligado, não abre mão de outro sistema que não seja o semáforo de ciclo visual, que é mais caro e está em mãos conhecidas. Nisto, parecem querer ser mais que parceiros do município, como foram na gestão Barros.

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