Cai o salário de recém-contratados em Maringá

Levantamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, mostra que a diferença entre o rendimento médio que era pago aos trabalhadores demitidos e o valor oferecido aos novos contratados em Maringá caiu 13%. A informação está em matéria assinada por Luiz Fernando Cardoso em O Diário.

De janeiro a agosto deste ano, Maringá teve saldo positivo de 1.690 empregos formais, com 44.119 admissões e 42.429 demissões. O problema é que em apenas um entre os 25 principais setores da economia o salário médio aumentou.
De acordo com o autor do levantamento, esse fenômeno já era esperado. “O que vinha ocorrendo nos últimos anos era a demissão primeiro dos trabalhadores da base, com menores salários, e depois dos gestores. Agora, temos a retomada do emprego, com as contratações ocorrendo primeiro na base”, explica o economista João Ricardo Tonin, do Codem.
O maior retrocesso ocorreu no setor de instituições de crédito, seguros e capitalização, com redução de 48% dos salários. Segundo Tonin, a explicação está nos programas de demissão voluntária dos grandes bancos, em especial da Caixa e do Banco do Brasil, com o desligamento de pessoas com salários acima da média. Na contramão dos PDVs, as cooperativas de crédito têm contratado, mas com salários menores.

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