Elege-se um vereador para isso?

Do jornalista Luiz Fernando Cardoso:

Hoje, em mais um de seus habituais ataques, Marchese cita apenas um trecho de minha coluna [abaixo]. Ele não compartilhou todo o texto porque, certamente, a verdade às vezes incomoda.

Para que os senhores entendam o contexto, o referido vereador fez críticas a mim (em episódio anterior) por conta da matéria do superavit de R$ 42 milhões do governo Ulisses Maia, publicada em O Diário. A informação foi divulgada em audiência pública pelo secretário Orlando Chiqueto (Fazenda), e não houve questionamentos na ocasião. O detalhe é que Marchese não estava presente.
Então, eu pergunto a vocês: o vereador que deixou de cumprir seu papel constitucional de fiscalizar os números do Executivo naquela audiência tem moral para questionar o trabalho de um jornalista que esteve presente? Se ele tem prioridades maiores do que estar presente nas prestações de contas, por exemplo, não seria mais apropriado deixar a cadeira no Legislativo para quem exercer a função como prioridade?
É fácil apontar o dedo para os outros, com a gana habitual de quem age primeiro e pensa depois. Difícil mesmo é a autocrítica, muito em falta na vida desse parlamentar.

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