Um baita sujeito

No final dos anos 80 conheci, em São João do Ivaí, José Walmir Timóteo, que tinha o apelido de ‘Zé da égua’ (eu disse apelido, não alcunha ou vulgo, que são termos usados no meio policial, geralmente para se referir a bandidos).

O Zé era gente boa e costumava se referir a gente boa como: ‘Fulano é um baita sujeito’. Sei que sobre mim, para outras pessoas ele se referiu assim e digo o mesmo dele. Nem sempre a referência a uma pessoa, usando a palavra sujeito e elogiosa, pelo contrário. Há um vereador que algumas vezes se referiu a mim, ao Rigon, ao Agnaldo, como ‘esse sujeito’, e pelo contexto, ficava claro que a expressão era ofensiva.
Zé da égu, prematuramente voltou ao Mundo Espiritual, vítima de acidente de carro, em 91 ou 92, não me lembro ao certo, mas para mim continua sendo um ‘baita de um sujeito’, que era como efetivamente ele se referia aos bons. Em outra postagem quero me referir a um ‘baita sujeito’, que conheci pessoalmente, recentemente, embora conhecesse há muito tempo seu trabalho como jornalista e pela televisão. Falo de Domingos Trevizan, chefe de Gabinete na administração Ulisses/Scabora. Depois de 10 minutos de conversa parecia que éramos amigos de 10 anos.
Akino Maringá, colaborador

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