Cavo vai recorrer

Em nota distribuída hoje ao restante da imprensa, a Cavo Serviços e Saneamento (do Grupo Estre Ambiental), que ficou de fora da concorrência para a destinação final dos resíduos sólidos em Maringá, informa que “tomará as providências junto a todas as instâncias e órgãos competentes para que o devido processo legal seja restaurado”.

A nota diz que o edital “foi direcionado” para que restasse “apenas uma única empresa. A exigência de habilitação técnica que excluía qualquer concorrente que não tivesse, já licenciados, aterro sanitário ou estação de transbordo dentro dos limites territoriais do município de Maringá está em desacordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e é injustificável do ponto de vista econômico e logístico.
A prova sólida e cabal desse processo viciado é o ínfimo “desconto” dado pela única empresa participante em relação ao preço máximo por tonelada da concorrência: meros R$ 0,07 sobre um preço máximo de referência de R$ 90,00 por tonelada. Um desconto inferior a 0,08% sobre o valor máximo”.
Um trecho da nota fala que foram feitas “denúncias veiculadas pela imprensa, agora comprovadas e evidenciadas”, mas sem mais detalhes. A Cavo era apontada como a favorita em alguns comentários feitos por leitores do blog, que chegaram a alegar vínculo de um assessor do prefeito Ulisses Maia com a empresa. O assunto é manchete do Metro Maringá desta segunda-feira. A prefeitura nega qualquer irregularidade no processo licitatório, vencido pela Pedreira Ingá.

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