Risco de faltar professor

O promotor de Proteção ao Patrimônio Público de Maringá, Leonardo da Silva Vilhena, investiga suposta irregularidade em concurso público realizado pela Universidade Estadual de Maringá, para contratação de professor temporária para o Departamento de Químico (Química Geral).

Em setembro passado, em despacho dirigido ao reitor Mauro Baesso, o promotor Leonardo da Silva Vilhena solicitou informações a respeito dos testes seletivos “notadamente se tiveram suas provas publicadas, como condição de sua validade e, caso isso não tenha ocorrido, que a UEM, diante do princípio constitucional da isonomia, aplique os mesmos princípios que subsidiaram as decisões administrativas mencionadas em deliberação, para anular os aludidos testes seletivos”.
O blog soube que a universidade corre o risco de ter todo o Edital 237/2017 cancelado, e se isso vier a ocorrer, não haverá professores suficientes para ministrar aulas para o começo do ano letivo 2018.
Acontece que nos testes seletivos para contratação para contração de professores temporários nunca houve a publicação das provas escritas. Inclusive o regimento e o edital para teste seletivo não trazem tal regra. Estranhamente, alguns testes seletivos foram e estão sendo anulados, com a justificativa de que a não publicação das provas escritas é um rito irregular. Contudo, a universidade não está aplicando o princípio da isonomia para as 72 áreas do teste seletivo.
A UEM ainda não respondeu o MPE e parece que isso não acontecerá tão cedo.

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