Página associada ao MBL usa PCs de leitores para gerar criptomoeda

Natália Portinari, na Folha de S. Paulo, informa que nos últimos meses alguns sites e aplicativos estão usando os computadores e celulares de usuários para gerar criptomoedas (moedas digitais criadas por programadores) sem avisá-los; entre eles, uma página ligada ao MBL.

Enquanto acessa essas páginas, o usuário cede involuntariamente sua energia elétrica e o poder de processamento de sua máquina para gerar criptomoedas para terceiros, em um processo conhecido como mineração. A mineração oculta nos sites foi apelidada de “cryptojacking” (“criptosequestro”).
O site de notícias “Jornalivre”, por exemplo, administrado por membros associados ao Movimento Brasil Livre, foi flagrado em outubro fazendo a mineração da criptomoeda Monero, com um recurso chamado Coinhive. O site tornou-se conhecido em Maringá por defender o mandato do vereador Homero Marchese, investigado por denúncias de improbidade administrativa,assédio moral e uso ilegal de senha para acesso a banco de dados.
O problema foi apontado pelo site “Motherboard” — alguns dias depois, o “Jornalivre” disse em nota que havia sido apenas um “teste”.
Como diz leitor, é a tal ditadura pós-moderna. “Tinha que ser da extrema-direita MBL! Brasil livre? Onde? Assim? Doce ilusão de quem acredita”.

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