Aos navegantes

A respeito dos marginais (a mando de quem?) que invadiram meu iPhone, depois que ele foi roubado na sessão em que fui covardemente agredido por familiares do vereador Homero Marchese:

de posse de senhas que estavam num arquivo, eles entraram e limparam meu Dropbox, onde eu guardava informações de trabalho, incluindo dados de conversas e gravações.
O hacker chegou a publicar, por algumas horas, no meu blog, também invadido pois a senha de acesso estava no celular, textos de conversas; algumas foram editadas, palavras foram acrescidas, outras retiradas, outras substituídas, para provocar eventuais constrangimentos. A invasão de dispositivo informático alheio, de acordo com o Código Penal, é agravada quando se envolvem autoridades.
Assim que houve a invasão no meu e-mail principal, na madrugada de ontem, o criminoso encaminhou na mesma hora uma cópia ao servidor público federal conhecido como José Marcos Baddini (por quê ele?), que vem desde então divulgando em suas listas de contato, infringindo os artigos 4º e 5º do artigo 145-A do Código Penal. Contra ele será feita representação criminal.
O homem que roubou o celular, que é do círculo do vereador Marchese, deverá ser ouvido esta semana pela Polícia Civil. Sem o roubo não haveria a invasão ao meu ambiente de trabalho e redes sociais, nem o uso criminoso das minhas senhas pessoais, violação indevida com a consequente utilização indevida de dados obtidos.
Ao comentar sobre o assunto hoje em seu perfil no Facebook, o vereador Homero Marchese insinuou que poderia utilizar as supostas conversas em sua defesa; ele é alvo de uma Comissão Processante por ter, entre outras ilegalidades, ter acessado o banco de dados de 50 mil alunos da Seduc utilizando uma senha de modo ilegal. Do alto de sua condição moral, o vereador cujos familiares me agrediram física e moralmente questiona o armazenamento das informações, e, como em seu perfil ele não permite contestação, faço por aqui: porque esta é a minha profissão. Ele não questiona o roubo do celular nem dos dados.
A propósito, hoje fez uma semana que o vereador foi ouvido na Comissão Processante e na galeria, naquele dia, estavam um dos meus agressores, seu irmão Otávio, e o ladrão do celular, sentados lado a lado. O ladrão, que também estava ao seu lado em sua diplomação, estava sem barba (no dia do roubo ele usava barba); já seu irmão, que me agrediu covardemente duas vezes no dia 5 de outubro, estava com barba, ao contrário do dia em que me agrediu.
Enfim, e para encerrar antes da terça-feira terminar: 1) as providências estão sendo tomadas; 2) todas as informações que estavam no Dropbox e foram roubadas têm becape, inclusive conversas e áudios entre este jornalista e blogueiro com o vereador investigado Homero Marchese nos últimos anos.

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