Veto mantido sem polêmica

Ao contrário do que dá a entender, pelo placar de 9 a 6, a votação do veto do prefeito, no projeto de eleição de diretores municipais, restringindo as candidaturas a professores da unidade, não teve grande polêmica.

Apenas dois vereadores falaram; Homero Marchese defendendo a derrubada do veto e Jean Marques, líder do prefeito, pela manutenção. O primeiro, sem os ataques de outras vezes, foi moderado e não me convenceu., com seus argumentos. Já Jean Marques apresentou argumentos consistentes e o definitivo, contra os que falam em democracia, foi o do domicílio eleitoral. Um eleitor de Maringá não pode ser candidato em Paiçandu e vice versa, por exemplo. Que é preciso que o candidato conheça a unidade na qual está se candidatando. E que a lei não é para essa, mas para muitas gestões.
Os seis votos contrários devem ser respeitados, mas no fundo, no fundo, os vereadores, todos, sabem que a veto teve razão de ser.
Destaque para a postura equilibrada da administração, que em momento algum pressionou vereadores. Nesse sentido temos o testemunho do vereador Flávio Mantovani, que votou pela derrubada do veto, mas que antes, no Band Notícias, falou com todas as letras sobre a liberdade dada aos vereadores. Meu amigo Milton não foi muito claro, se era a favor ou contra. Foi meio psdb, diria.
Akino Maringá, colaborador

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