APMI cobrou rombo na justiça

Paulo Azzolini foi presidente da ONG APMI Saza Lattes, de Curitiba, e em em 2003 entrou com processo contra a gestão de Deisi Kusztra, alegando que recebeu a entidade com um rombo de R$ 592 mil. Ele apontava falta de prestação de contas refentes a 2000. Deisi deixou a APMI pela WFO e negou responsabilidade no caso.

Azzolini foi vereador em Curitiba (1994-1997) e concedeu a Deisi o título de cidadã honorária da capital, mas, em entrevista ao Jornal de Balneário Camboriú disse que Kusztra mudou após se envolver com a construção de hospitais. “Ela fazia um trabalho fantástico na ONG e por isso mereceu o prêmio. Depois se perdeu quando foi fazer hospitais. Todos me chamaram de louco quando entrei com o processo contra ela. Ninguém acreditou que eu ganharia, porque ela é uma pessoa muito forte e influente”, afirmou ele à época. O caso repercutiu na capital. Em 2011 o processo, que estava no STJ, voltou ao TJ-PR, determinando que a prestação de contas fosse feita, mas não se tem notícias de que ela realmente ocorreu. Depois de sofrer pedido de fechamento por parte do Ministério Público, a APMI nunca mais foi a mesma.

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