Que ‘diabo’ é esse Meta4?

Muito se fala nos últimos tempos sobre o Meta4 e da recusa de algumas universidades, dentre elas a UEM, em aderir ao sistema. O que seria o Meta4?

Segundo o Sindiprol Aduel, é o nome de um sistema informatizado gerenciado pela Secretaria Estadual de Administração e Previdência (Seap) que faz a gestão de pessoal e roda a folha de pagamentos de todos os servidores do estado do Paraná.
Que problemas acarretaria isso, se os servidores da universidades são servidores do Estado, salvo engano, e recursos para os pagamentos são do Tesouro Estadual, pergunto, como leigo?
Os que são contra argumentam que aderindo ao Meta4 estarão transferindo para o Executivo as decisões sobre promoções, progressões, licenças, liberações para pós-graduação, Tides, férias, horas extras dos servidores, entre outras coisas.
Assim, por exemplo, um docente que se titular terá que esperar a disponibilidade de recursos para poder ter implantada sua progressão na carreira, terá que submeter seu pedido não somente às instâncias internas, mas também à Seti, Sefa, Seap… Essa mesma lógica se aplicará à concessão de licenças, férias, e tudo o mais que diga respeito ao cotidiano da vida dos docentes e servidores técnico-administrativos. A PRORH terá reduzida quase todas as suas funções.
Ao postular o controle da gestão de pessoal o governo estaria afrontando a autonomia das universidades e as reduz a repartições públicas comuns, desconsiderando seu caráter de autarquia especial.
E para finalizar digo, eu (Akino), será que não pode haver favorecimentos, visando eleição do reitor, por exemplo, situação que seria evitada com a centralização no governo do estado? Traria realmente prejuízo para os servidores? São dúvidas que temos e precisam ser dirimidas para nos podermos dar razão aos contrários à adesão ao Meta4.
Akino Maringá, colaborador

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