A Câmara Municipal de Maringá modificará seu horário de funcionamento e atendimento ao público a partir de hoje em função da reforma do prédio. Todos os servidores, incluindo vereadores e assessores, trabalharão entre 8h e 14h, de segunda a sexta, até a conclusão da obra.

A previsão é que a obra dure cerca de seis meses, ao custo de R$ 977 mil. A construtora Proec Engenharia Civil Ltda., de Maringá, venceu a licitação.
Segundo o presidente Mário Hossokawa (PP), a reforma é necessária para garantir as atividades do Legislativo. “Estamos cumprindo todas as exigências de segurança feitas pelo Corpo de Bombeiros. Caso contrário, o prédio poderia ser interditado e prejudicar o serviço à comunidade”, explicou. Uma portaria oficial frisa que a entrada e a permanência de servidores no prédio, fora do expediente único, será permitida somente em caráter urgente ou emergencial mediante convocação do presidente.
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a Câmara Municipal e o Corpo de Bombeiros, está em vigência até o dia 28 de abril de 2018. No último ano, o prédio do Legislativo recebeu 26 novas mangueiras de combate a incêndio, extintores foram recarregados, servidores foram treinados em curso de brigadista de combate a incêndio, portas antipânico (facilitam a saída rápida do prédio) e sensores de fumaça foram instalados.
Neste semestre, a construtora adequará o tamanho dos gabinetes e departamentos administrativos, trocará as divisórias por gesso acartonado, modernizará o sistema de ar-condicionado, instalará corrimões, saídas de emergência no térreo e andar superior, substituirá os pisos emborrachados e o carpete do Plenário por materiais não-inflamáveis entre outras medidas.
“É importante salientar que todos os servidores da Câmara (efetivos e comissionados) manterão sua carga horária diária. Estamos alterando apenas o turno das atividades para facilitar o trabalho da construtora e garantir a segurança das pessoas que utilizam o prédio. Nosso interesse é concluir a reforma o mais breve possível. Por isso, solicitamos a compreensão da população nesse período”, disse Hossokawa.
Há cinco anos, logo após o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), o presidente da Câmara na época, Ulisses Maia, e outros vereadores convidaram o Corpo de Bombeiros para uma vistoria técnica no imóvel. Uma notificação deu origem ao primeiro TAC, em 2014, que foi revalidado a cada ano após sucessivas melhorias na acessibilidade e segurança do prédio. (CMM)