Pedido de CP tenta requentar denúncia arquivada pelo MP

Deve ser lido na sessão desta manhã da Câmara de Maringá mais um pedido de Comissão Processante, nascido sob inspiração do MBL, que por sua vez funciona no gabinete de um vereador.

Há alguns meses a turma produziu um pedido contra o presidente Mário Hossokawa; desta vez é contra Carlos Mariucci, relator da CP que apura irregularidades supostamente cometidas por Homero Figueiredo Marchese e Lima.
Desde ontem o teor da ‘denúncia’, distribuída em 67 páginas, já circulava nas redes sociais, o que já demonstra seu verdadeiro objetivo. O pedido só tem páginas. Trata-se de uma clara retaliação ao trabalho de Mariucci, sem base alguma, um prato requentado às pressas para tentá-lo igualar a quem tem problemas com o decoro.
A ‘denúncia’ é a mesma que foi arquivada pelo Ministério Público Estadual na administração anterior, de forma anônima, e não traz fato determinado. Aliás, não traz nada além do forte cheiro de perseguição política.
Os fatos narrados, além de terem sido investigados e arquivados, não trazem prova de irregularidades. Os autores não se preocuparam em buscar a existência de relação entre eles. Não existe nenhum tipo de contrato entre todos os citados, ou ‘perseguidos’. O pedido de CP cita o prefeito Ulisses Maia, incluído como eventual testemunha, assim como membro do Ministério Público e servidor público municipal, compondo uma frágil peça que tenta manchar reputações.
Quem assina a retaliação parece não ter a mínima noção de como funciona uma cooperativa habitacional, geralmente voltada a pessoas de baixa renda e que não têm como adquirir loteamentos comercializados pelo setor imobiliário especulativo.

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