Delegado diz que críticas ao trabalho da Denarc são ‘equivocadas’

As críticas ao Denarc, feitas esta semana pelo secretário de Trânsito e Segurança de Sarandi, Joel Ingles da Silva, foram rebatidas por várias pessoas ligadas à área da segurança em Maringá.

A começar pelo fato de que o objetivo principal da Divisão Estadual de Narcóticos é justamente o de investigar organizações criminosas, responsáveis pelo fornecimento de drogas para outros traficantes. Prender os líderes dessas organizações é hoje uma meta que vem sendo cumprida pela Denarc, que no ano passado apreendeu quase 50 toneladas de maconha e prendeu quase duas centenas de traficantes.
O foco principal da divisão, confirma o delegado Gustavo Pinho Alves, são ações complexas. Ele lembra que numa das últimas, em Nova Esperança, em que foram apreendidas seis toneladas de drogas, o juiz daquela comarca escreveu que “bem se sabe que o Denarc não se debruça em investigações relacionadas a pequenos traficantes, ou mesmo a infratores de ocasião. Pelo contrário, o Denarc tem atuado naquelas situações de investigações mais complexas, ou seja, de maiores traficantes”.
Em outro trecho, é mais claro: “Os pequenos traficantes são ordinariamente monitorados pela própria Polícia Militar, ou pela Polícia Civil não especializada”. O delegado considera a crítica – de que a Denarc não faz ações pontuais na região – “equivocada”. Ele garante que os policiais da divisão trabalham sim em Maringá e Sarandi, mas não divulga a maior parte das prisões e apreensões pois são pequenas quantidades de drogas, e até mesmo para não atrapalhar as investigações.
Há que se reconhecer, e os números provam isso, que o trabalho da Denarc de Maringá tem tido resultados, o que pode ser comprovado também junto a outras forças de segurança pública.

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