Antes, elogios; hoje, só agressão

O vereador Homero Figueiredo Marchese e Lima, quando não está falando mal de seus pares, coletores de lixo ou jornalistas, agride a mim, gratuitamente. Hoje, quando a Câmara de Maringá votará um projeto absurdamente inconstitucional (e a CCJ, onde anda?), que impõe limites à liberdade de expressão, que só podia ser de sua lavra, ele me agride novamente.

Nas redes sociais, o vereador de Facebook busca, como seus ‘leões de chácara’, confundir o leitor incauto e diz que este blog recebeu verba pública como se receber veba pública fosse crime. No fundo, ele quer se tornar o grande censor de Maringá.
O vereador, que será processado no tempo devido pelos ataques que faz contra mim, parece esquecer as agressões que sofri de seus familiares, durante uma sessão do Legislativo que ele deveria honrar, nem sobre o roubo do meu celular.
Acima, um áudio que o vereador me enviou no dia em que foi eleito, em 2016. Menos de quatro meses depois ele, à primeira crítica, tornou-se meu carrasco. Ele é contumaz nisso. Hoje usa e abusa de quem está ao seu lado; amanhã, existindo ou não motivo, ele o detrata, como tem tentado fazer comigo. Trocamos mensagens por anos a fio, com teor bem menos agressivo; mensagens que estavam no celular roubado, mas das quais eu tenho cópias.
Não preciso esclarecer a ele, mas aos leitores que ele tenta enganar com palavras malandras: como todas as demais mídias que ele tentará acabrestar hoje com seu projeto inconstitucional (rádio, jornal, televisão) este blog vive de publicidade – seja a do Google ou de anunciantes que procuram o blog, já que este modesto blog não tem vendedor.
O padeiro vende pão, o açougueiro, carne; ele quer que a mídia não viva do que sempre viveu, que não veicule publicidade, que não faça o papel de atalaia da sociedade, que apenas faça elogios a ele, que recebeu em apenas 14 meses R$ 86.400,00 – fora o dinheiro para sua assessoria, muito dela voltada a cuidar dos adversários que ele elegeu.
Foram mais de R$ 86 mil para ficar brigando com seus colegas de câmara, coletores de lixo e blogueiros. “É o seu dinheiro, contribuinte. Você concorda com isso?”.

PS – Para quem não conseguiu ouvir o áudio, a mensagem é a seguinte: “Angelo, muito obrigado, cara. Você é um cara que faz a diferença. Agradeço aí pelo apoio nos últimos anos, pelos textos que você publicou, pelas mensagens que você passou. Tenho certeza que, se eu fiquei conhecido na cidade, muito se deve a você. Obrigado.”

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