A Prefeitura de Nova Esperança suspendeu a cobrança da taxa de lixo, desmembrada do IPTU por determinação do Ministério Público e que passou a ser feita pela Sanepar.

Na quinta-feira uma audiência pública para tratar do assunto agitou a câmara municipal, ocupada por centenas de moradores que reclamavam com os valores lançados pela companhia. Consta que o prefeito Moacir Olivatti, sem poder falar, foi embora do local.
O tumulto impediu que se explicasse a Taxa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Domiciliares. “Logo no início relatamos aos presentes o protocolo da audiência, primeiro a explanação técnica da Sanepar sobre a metodologia, após, a explicação sobre a lei, isenções, pontualidades e por fim, abertura para perguntas que foram cadastradas para tentar de alguma forma otimizar a reunião. Infelizmente, o público presente não deu condições para que as explanações fossem realizadas, toda a euforia de transformou em um grande tumulto e sem condições de prosseguir, resguardando a segurança de todos optamos em finalizar a audiência pública”, explicou a assessoria de imprensa.
O secretário municipal de Administração, Dalberto Tona, diz que a administração vai analisar se houve erros de impressão nos boletos confeccionados pela empresa contratada. “Achamos o método para o cálculo da cobrança da Sanepar o mais viável, esse mesmo método é aplicado em mais de 50 municípios do Paraná,” disse Tona. O cálculo da Sanepar se baseia no consumo de água da residência. A cada metro cúbico de água consumido seriam gerados três quilos de lixo doméstico.
Outra justificativa da administração é de que a cobrança nos anos anteriores era feita em um só boleto, junto com o do IPTU, onde também eram inclusas as taxas de limpeza de ruas, bombeiros e expediente, desmembradas agora por determinação do Ministério Público. A informação é do Diário do Noroeste, de Paranavaí. Leia mais.