Problemas no IAP

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã de hoje na sede do Instituto Ambiental do Paraná em Cornélio Procópio e na residência de uma servidora do órgão.

A ação faz parte de investigação da 2ª e 3ª Promotorias de Justiça da comarca, que apuram denúncias relacionadas a emissões irregulares de licenças ambientais. Há suspeitas de que a funcionária (chefe do escritório do IAP na cidade), que não está habilitada para emitir pareceres técnicos, tenha concedido licenças ambientais para diversos empreendimentos. A informação é do MPPR.
Já Celso Nascimento acrescentou que operação semelhante poderá ser realizada no escritório do IAP de Maringá, cujo chefe, José Roberto Behrend (foto), é também suspeito de irregularidades semelhantes (aqui). Ele teria concedido licenças ambientais para empreendimentos avaliados em mais de R$ 500 milhões sem habilitação para expedi-las. Behrend integrou as administrações do PP de Maringá (Barros e Pupin) e foi indicado por Ricardo Barros para o IAP, à época em que o ministro indicou também o secretário de Meio Ambiente, hoje em Brasília, também levado por ele.

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