No Ministério Público primeiro?

Li no Maringá Post (aqui), em resumo:

Na última quinta-feira (19/4) o vereador esteve pessoalmente no Ministério Público (MP) para apresentar um ofício, com vários anexos reproduzindo informações contidas no Portal da Transparência da prefeitura, no qual solicita providências.

(…) A primeira providência do Executivo foi promover uma reunião, realizada na quarta-feira (18/4), entre a Secretaria de Serviços Públicos, o Observatório Social de Maringá (OSM) e o Conselho Fiscal, para apresentar explicações. Em síntese afirmou que, apesar do aumento da frota, os gastos de 2017 foram menores do que em 2016. De fato, segundo o relatório do Conselho, também publicado no Portal da Transparência, os gastos com manutenção da frota em 2017 são menores do que em 2016. No primeiro ano da atual gestão, foram R$ 6,882 milhões, ante R$ 7,032 milhões no ano anterior. Também houve redução dos custos com combustíveis. O Conselho de Gestão Fiscal, implantado no ano passado, também apresentou preocupações em relação aos gastos de 2016 e não apenas em relação a 2017. Mesmo o vereador que colocou o tema em pauta, pondera: – Acreditamos que os altos valores também alcancem exercícios anteriores. Não se trata, portando, apenas de comparar os gastos com a rubrica entre gestões municipais, e sim de identificar, se é que há, onde está o problema. O vereador também diz que “diante do volume das peças adquiridas pelo Município, não é possível descartar a hipótese de desnecessidade ou até mesmo inexistência da prestação de certos serviços, caso em que haveria irregularidades mais significativas, inclusive de cunho criminal”. O documento levado à Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público também é acompanhado de resumo de todos os 32 contratos vigentes firmados pela prefeitura com empresas prestadoras de serviço no ramo de peças para automóveis.
Meu comentário (Akino): Fico em dúvida se o caminho não seria primeiro tentar abrir uma CPI para apurar os gastos nos últimos cinco anos. Mas tenho convicção que a gestão Ulisses/Scabora, cuja coligação se chamou inovação e transparência, apresentará todos os números e explicará convenientemente todos os gastos. Os secretários, atual e anterior, por coincidência com o mesmo nome, certamente têm explicações a dar e esperamos que sejam convincentes. Que não pairem dúvidas sobre a correção dos atos.
Akino Maringá, colaborador

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