Executiva de partido presidido por vereador é formada só por CCs

Todos os membros da executiva municipal provisória do Pros (Partido Republicano da Ordem Social), aquele do helicóptero comprado com dinheiro do fundo partidário, são cargos comissionados28 do gabinete do vereador Homero Figueiredo Lima e Marchese.

O Pros, que em Maringá pertence ao condomínio partidário do deputado federal Ricardo Barros, do PP, considerado pelo jornalista Ricardo Boechat o partido mais corrupto do Brasil, é presidido pelo vereador, que também comanda o Movimento Brasil Livre (MBL) na cidade. O vereador aproveitou a janela aberta para deputados e deixou o Partido Verde; a mudança não é prevista pela legislação e o PV deverá requisitar seu mandato. Ele preside o Pros desde o último dia 19.
Além do vereador (R$ 8.854,63 mensais), fazem parte da executiva Arthur de Almeida Boer e Mello, vice-presidente, seu assessor parlamentar (R$ 7.012,61 mensais); o secretário-geral é Pedro Henrique Planas, assessor de gabinete (R$ 5.387,49 mensais); o tesoureiro-geral é José Carlos Pacífico, chefe de gabinete do vereador (R$ 8.588,51 mensais), enquanto Vinícius Augusto da Silva Brito, assessor de gabinete (R$ 5.387,49 mensais) é suplente da executiva provisória. O prazo de validade da executiva do Pros, segundo a Justiça Eleitoral, vence no dia 2 de julho próximo.
Ricardo Barros adquiriu recentemente para seu condomínio a franquia do Pros, que apoia a pré-candidatura de Cida Borghetti ao governo do estado; até então, o partido estava nas mãos de pessoas ligadas ao PT de Maringá. Legenda de aluguel, o Pros paranaense é presidido por um deputado federal que elegeu duas vezes pelo Partido dos Trabalhadores, Toninho Wandscheer, de Fazenda Rio Grande.

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