Expectativa na feira é de de venda 20% maior do que a feita em 2017

Os diretores e executivos das empresas dos segmentos da indústria, comércio e serviços, presentes na 46ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, estão otimistas em relação ao volume de negócios gerados durante o evento.

A expectativa favorável está baseada nos sinais de retomada da economia, na reação dos preços agrícolas, principalmente dos grãos, na queda da taxa básica de juros (Selic), entre outros indicadores.
No setor automotivo, as “celebridades” são as caminhonetes e o foco é o produtor rural. Todas as marcas presentes na Feira oferecem condições especiais de preço, pagamento e financiamento. A Noma Motors, concessionária Toyota, projeta vender 20% a mais, em relação ao ano passado. Os atrativos são o desconto de até R$ 22 mil, para a Hilux; o bônus de R$ 4 mil, para o Corolla; e a taxa zero, para o Etios.
A meta da Zacarias é comercializar 100 unidades da linha Chevrolet. Um acréscimo de 15% sobre o movimento de 2018. O lançamento da caminhonete S10 Midnight é a atração principal da montadora. Do grupo maringaense, que também detém a marca Nissan, com a revenda Bonsai, a novidade é a apresentação do Estúdio Z1, um departamento de customização dos veículos, com acessórios, bancos, rodas, para deixar o carro a “cara do cliente”.
Na Servopa, concessionária Volkswagen, a estimativa é chegar aos 50 veículos vendidos. Os destaques são a Amarok V6, a mais potente da categoria; o novo Polo; o Virtus; e o Passat. O Mustang V8 que, depois de 54 anos e seis gerações passou a ser comercializado no Brasil de forma oficial, é o principal atrativo da Center Automóveis, revenda Ford. A Divesa aposta na picape RAM para alcançar resultados positivos na Expoingá 2018. A expectativa é vender 15 unidades, no período da exposição.

Implementos
O segmento de máquinas e implementos agrícolas tem uma participação “robusta” na Expoingá. Representantes das principais marcas do mercado estão presentes no evento. Mario Antonio Garibaldi Filho, diretor da New Agro, revenda New Holland, ressalta que o movimento do início do ano superou as expectativas. E é com esse espírito que a empresa apresenta a linha de tratores e colheitadeiras aos visitantes da Feira.
A Cocamar Máquinas, John Deere; e a Agricase, representante Case, também expõem as novidades dos respectivos portfólios de produtos, com projeção de concluir negócios ou iniciar contatos que resultem em faturamento ao longo de 2018. Para a Agricase, a 46ª Expoingá tem um significado ainda maior. A empresa está de volta, depois de dois anos ausente.
No estande da cooperativa C. Vale, a siladeira Claas é o destaque. Num valor aproximado a R$ 1,7 milhão, o equipamento é importado da Alemanha é possui sistema automatizado, com monitoramento do volume de produção feito por câmeras digitais. Márcio Zeppe, responsável pela área de vendas, diz que a empresa já tem feito várias cotações para fechamento de negócios durante a Expoingá.

Troncos e balanças
Voltadas para a lida com o gado no campo, as indústrias de troncos e balanças promovem lançamentos de produtos. Tradicional expositor, com mais de mais dez edições da Expoingá na bagagem, a Beckhauser também vive um momento especial. A empresa, com sede em Paranavaí, acaba de anunciar que vai construir uma nova fábrica em Maringá. As obras estão previstas para começar em 2019.
Da linha de produtos, o carro-chefe é o lançamento do Kit Automação para a Linha Total Flex. A novidade oferece diferentes combinações para o equipamento de contenção bovina e pode ser dimensionado de acordo com o tamanho do rebanho e com o valor que o pecuarista reúne para investir.
Entre a equipe da Troncos Romancini, a expectativa é repetir o desempenho registrado em outros eventos do gênero. O supervisor de Vendas, Antônio Dias Martins, diz que a edição da Show Rural Coopavel, realizada de cinco a nove de fevereiro, em Cascavel, foi a melhor dos últimos quatro anos. A estimativa dele, para a Expoingá, é faturar 20% a mais, na comparação com 2017.
Para impulsionar o fechamento de negócios, a Romancini oferece 25 peças, com 15% de desconto. O destaque é o dispositivo manual de controle da pescoceira, no estilo americano, incorporado ao tronco para melhorar o manejo dos animais. “É o nosso atual lançamento e foi bem recebido pelo mercado”, afirma Martins.

Um quarto de século
Na esteira do cenário mais positivo para a pecuária nacional, a Dispec do Brasil espera que o fluxo de pessoas, que circulam pelo Parque de Exposições, converta-se em vendas. Com sede em Maringá, a indústria de medicamentos veterinários é outro tradicional expositor, com mais de 25 participações. “A história da empresa se confunde com a da Expoingá”, revela o diretor Comercial, Rafael Victor Dacome.
Durante a Feira, a Dispec vai aproveitar para recepcionar representantes de grandes distribuidores do País, localizados nos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia. “São novos parceiros comerciais, recém-integrados na nossa carteira de clientes”, diz Dacome.

Cooperativismo
Outro setor bem representado no Parque Internacional Francisco Feio Ribeiro é o cooperativismo. Cocamar, C. Vale e Integrada estão com espaços para receber os cooperados e mostrar os serviços que prestam em prol do desenvolvimento do agronegócio regional. As cooperativas também organizam caravanas de produtores para visitarem a Feira.

Soluções para o empresariado
Na terceira participação em edições da Expoingá, a Protenza vive a expectativa de colher bons frutos. Com o estande montado próximo ao portão principal de acesso ao Parque de Exposições, a indústria de pré-moldados e estruturas metálicas, com sede em Apucarana, foca na divulgação da marca e na prospecção de clientes. “Nosso público-alvo são empresários. O processo de negociação é mais longo. O importante é marcar terreno e apresentar nossas soluções”, afirma Valmir Aparecido Fontana.
Antônio Bárbara, da Balfar Solar, tem estratégia semelhante à de Fontana. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa expõe placas fotovoltaicas, que captam e transformam raios solares em energia elétrica. O empresário considera que a “estreia” foi boa. Agora, busca convencer os visitantes sobre as vantagens do sistema. “O interesse por fontes de energia limpa é crescente. Na indústria, o investimento se paga em três anos”, destaca.

De fogões a lanchas e jet ski
Duas empresas estreantes em edições da Expoingá prometem chamar a atenção dos visitantes. Principalmente dos amantes de aventuras e pescarias e das pessoas que gostam de passar horas na cozinha preparando deliciosos pratos para servir para a família ou convidados.
Com sede em Santo Augusto, no Rio Grande do Sul, a Metalúrgica Antonow desembarca na Feira com a proposta de conquistar o coração de uma parcela do público com a linha de fogões a lenha. Produzidas de forma artesanal as peças apresentam um designer moderno e chapa vitrocerâmica, que torna o produto prático para o uso diário, pois é mais fácil de se proceder a limpeza.
Instalado próximo ao portão principal de acesso ao Parque Internacional Francisco Feio Ribeiro, o espaço da Rionáutica, de Maringá, aguça a imaginação de pescadores e aventureiro. A empresa expõe barcos, lanchas, motores de popa, quadriciclos e jet ski. De acordo com Carlos Eduardo Viana Barboza, a estratégia é oferecer descontos especiais para os negócios concretizadas no evento e vender cotas de consórcio. “Estamos otimistas com a nossa primeira participação na Expoingá”, afirma.
(Divulgação)

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