Prós e contras

… de eleições diretas para conselheiro tutelar. Confesso que até pouco tempo não me interessava muito pelo processo de eleição e atuação de conselheiros tutelares. Votei apenas uma vez, a pedido de um amigo.
Agora, ao tomar conhecimento de problemas que estariam sendo gerados por interesses políticos e que nas últimas eleições teria havido ‘campanhas milionárias’, uso até de recursos do fundo partidário, comecei a pensar nos prós e contra de eleições diretas.
No caso de uma cidade como Maringá, com colégio eleitoral de muito mais que 200.000 eleitores, uma eleição, após a de presidente, atrairá poucos, muito poucos eleitores e o resultado será distorcido. Fazer campanha para um número tão grande de eleitores é inviável, e poucos serão efetivamente conhecidos e o risco de pessoas não qualificadas serem eleitas é muito grande.
Já sendo eleições indiretas, com um colégio eleitoral representativo de todas a sociedade, fica bem mais fácil divulgar o programa.
É importante destacar que ser Conselheiro Tutelar é prestar um serviço público relevante e não é para qualquer pessoa. Não basta buscar ‘um emprego’. É preciso ter vocação. Não pode ser trampolim para a política, buscando aparecer a todo custo, deixando em segundo plano o interesse de crianças e adolescentes.
Isto posto, e mesmo considerando que eleições diretas são mais democráticas,no caso, penso que só em cidades pequenas, com colégios eleitorais menores, seria positiva esta forma de escolha. Sou da opinião que em Maringá deve ser discutida a mudança da forma de eleição, para indireta.
Akino Maringá, colaborador

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