Na UEM, continua a farra

Cada vez mais a administração da Universidade Estadual de Maringá está parecida com o mundo de desperdício em que vivem alguns políticos.

A atual gestão Mauro Baesso e Julio Damasceno continua nomeando cargos comissionados, a despeito da pretensa crise que vendem à população maringaense. Este ano já teve gente nomeada no dia da colação de grau, como se o dinheiro público fosse um presente que acompanha o diploma de protegidos.
No portal da transparência, aponta leitor atento, tem até nomeação que seria cômica não fosse trágica: em março foi nomeado um assessor especial para coordenar atividades relativas a elaboração de relatórios técnicos de engenharia e obras paralisadas. Isto mesmo: CC para cuidar das muitas obras paralisadas no campus da UEM, como a Prefeitura do Campus não possuísse, além do prefeito, três assessores especiais para a área de infraestrutura e gestão de obras. Todos eles, por sinal, nomeados em cargos em comissão DAS-03 e DAS-05.
Trata-se de um tremendo absurdo, reitera, também por outra razão: se não há obras relevantes em execução, por que tanta gente para cuidar de obras inacabadas e paradas?
A questão da UEM continua sendo de gestão, uma verdadeira farra com dinheiro público, geralmente para garantir cabos eleitorais. Lá se pensa mais com a sucessão do atual reitor do que em zelo com o erário.

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