O Paraná não colaborou

Em mais uma entrevista de ministros do governo federal, foi perguntado sobre a ajuda das policiais militares na desobstrução de bloqueios, especialmente os que impediam a saída de combustíveis, e o general enfatizou que em Santa Catarina, praticamente não houve problema, pois a governador determinou que a PM agisse.

Citou do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, mas não citou o Paraná, estado governado pelo ex-ministro da Saúde, digo, pela esposa do ex-ministro, homem de confiança de Temer até início de abril, pelo menos. Por quê? Aqui, sabemos se avisou que a PM não agiria, obviamente para se fazer média com transportadoras, que têm todo interesse na pressão e Maringá é um polo muito forte.
Reitero. Entendo que os transportadores têm razão. A pressão é legítima, mas agora, uma vez atendidas as reivindicações, chega. Basta, os prejuízos são grandes e a conta será do povo. Querer intervenção militar, agora? Elejam Bolsonaro e terão. É o melhor? Cada um deve decidir. Pressionemos os candidatos, especialmente a deputados e senadores para que prometam reformas, especialmente as política, tributária, da previdência, e tudo mais para acabar com privilégio. Exijamos declaração, em cartório, dessas propostas. De candidatos a governador e presidente, muito mais.
PS: E a governador veio fazer média dizendo que conseguiu, após decisões judiciais? ‘Ceis pensa que nois é trouxa’, diria o craque Neto.
Akino Maringá, colaborador

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