Não abasteci…

…nosso carro, nem enfrentei filas, desde o início da paralisação dos caminhoneiros. E mais: não fiz compras, pagando preços abusivos em supermercados, sacolões, ou qualquer outro local.

Por solidariedade com a ‘greve’? Não. Por coincidência, na segunda-feira, dia 21, à noite, completei o tanque do carro com etanol, como faço sempre (preocupação com o meio ambiente, independente de ser ou não mais vantajoso, em relação ao preço da gasolina), e como moro no centro e uso muito pouco carro, ainda estou com três quartos de combustível.
Apoiei as reivindicações da categoria, que compreendo bem, mas já ha uns dias, desde o último domingo com notei que muitos cavalinhos estavam com faixas, pedindo intervenção militar já, fiquei contra. Não há mais qualquer sentido na paralisação, penso. Virou bagunça, baderna.
Minha solidariedade a todos que estão filas, buscando abastecer seus carros, especialmente os precisam para trabalhar. Aos que sofrem sem gás de cozinha. A todos que tiveram prejuizos, como avicultores, suinocultores, agricultores. Solidariedade com os bons profissionais que gostariam de já ter saído dos bloqueios e estão presos, ameaçados, chantageados.
E para encerar, minha solidariedade ao Salsicha, que foi vítima de comentários agressivos, só porque postou uma foto, abastecendo seu veículo. E para concluir: Os que pediam invervenção do exército, parece que foram atendidos. As tropas estão nas estradas para dar tranquilidade aos que não querem ficar retidos, fazendo valer o direito de ir e vir, que é de todos.
PS: Reitero: as reivindicações eram justas, e penso que foram atendidas na medida do possível, pelos governos.
Akino Maringá, colaborador

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