Beto Richa: que a Justiça seja feita

De José Pedriali, em seu blog:

Reeleito em 2014 no primeiro turno com votação estrondosa, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) inicia a campanha rumo ao Senado na incômoda condição de defender-se de delações e de uma condenação em segunda instância.

A vitória esmagadora sobre dois adversários de peso – Roberto Requião (MDB) e Gleisi Hoffmann (PT) – cacifou Richa para disputar a Presidência da República, mas logo no início do seu segundo mandato uma sucessão de acontecimentos derereteu sua popularidade. Entre eles, o pacotaço fiscal e o confronto no Centro Cívico entre policiais militares e ativistas de esquerda disfarçados de professores – confronto deflagrado por estes ao tentar invadir a Assembleia Legislativa e sublimado pela truculência da polícia.
Richa foi isentado de responsabilidade pelo excesso policial e o forte ajuste fiscal que praticou impediu que o Paraná trilhasse o caminho que levou ao precipício vários estados. O Paraná é apontado como um dos estados com melhor situação fiscal – suas contas estão em dia e o pagamento do funcionalismo idem, que ademais teve aumento real de salário. E a política de atração de investimentos do governo Richa colocou o estado na segunda colocação entre os mais competitivos. A recuperação industrial, líder no país, atesta o ambiente saudável da economia paranaense.
Ressalte-se que o ajuste fiscal foi necessário por dois motivos. Um: a crise econômica provocada pelo governo Dilma Rousseff, agravada pelo boicote de Requião e Gleisi à concessão de um empréstimo para obras de infraestrutura em andamento. Dois: a dívida de R$ 4 bilhões herdada de seu antecessor Requião. Leia mais.

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