Com Bíblia na mão, um revólver na cinta…

…tendo o centrão como um exército de guarda-costa, ou uma peixeira afiada. Assim vi alguns dos candidatos a presidente no debate do ontem na Rede TV, que foi tão bom quanto ao da Band, no formato, e tão vazio quanto a propostas concretas, em geral. Definitivamente não dá para ter um Cabo Daciolo em nível nacional e um Professor Piva no Estado, debatendo política nacional e se colocando futuros chefes do Executivo.

Daciolo, sempre com um exemplar da Bíblia nas mãos, abusando da ‘honra e glória do Senhor’, promete que logo após teremos 7 dias de adoração, logo após a posse, o que não é má ideia. Eu acrescentaria de absoluto jejum para todos os políticos, que deveriam ficar sem comer uma semana para saber o que é fome que provocam em muitos.
Assim como no debate para governador, se houvesse um júri desclassificatório, sobrariam poucos em condições de prosseguir na disputa, a julgar pelos discursos: Bolsonaro é fraco, quando fala, mas para quem quer intervenção militar, pode ser uma boa alternativa. Meireles, por incrível que possa parecer, é um dos melhores discursos. Ciro, Marina , Alckmin ou Álvaro, vamos lá. Falta Haddad (ou alguém acredita que Lula será candidato?), e gostaria muito de ouvir mais João Amoedo, do Novo. Desses nomes sairá o próximo presidente. Felizmente nos livramos de Levi Fidelis, Imael e outros, nos debates pelo menos. No Paraná ainda teremos que ouvir Cida de rosa, Dr. Rosinha de vermelho e professor Piva, mas Ratinho Junior e João Arruda me pareceram os melhores na quinta-feira. Senti falta de Osmar Dias, mas podemos entender depois, o que aconteceu.
PS: Pensando bem: Se Lula conseguiu, se Cida é governadora, em tese, Bolsonaro pode ser presidente.
Akino Maringá, colaborador

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