139 dias depois…

Cida Borghetti precisou da desistência de um concorrente e de mais de quatro meses de intensa campanha, estando à frente do governo estadual, para passar de 5% para 15% nas pesquisas do Ibope (a da CBN Cascavel e a da RPC).

O deputado estadual Ratinho Junior, que estava em abril com 34%, aparece agora com 33%, variação mínima, a se considerar a margem de erro de 3%.
Para muitos, no espaço de 139 dias que separam as duas pesquisas a governadora-candidata alcançou o teto – afinal, os 15% foram prometidos pela coordenação da campanha lá em abril. Cida, afinal de contas, tem a maior rejeição entre os dez candidatos, com o risco de que ela aumente, na medida em que carrega também as rejeições de Beto Richa, de quem foi vice, e do marido, Ricardo Barros, considerado o governador de fato do Paraná desde que ela assumiu o cargo no Palácio Iguaçu. Os dois foram citados pelo delator da Operação Quadro Negro e tiveram a impugnação de suas candidaturas pedidas pelo Ministério Público Eleitoral.
Agora é aguardar o início da curta campanha no horário eleitoral gratuito, no rádio e na televisão, para acompanhar os próximos capítulos – e ver se eles dependerão mais do conteúdo dos candidatos ou dos famosos (e caros) marqueteiros.

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