Avio, de Fiocco, serviu para anúncio do polo aeronáutico em Maringá

Em 21 de novembro de 2013, o então secretário de Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, encabeçou reunião, no paço municipal, na qual o italiano Luigino Fiocco, o ‘príncipe das fraudes’, preso na Papuda, apresentou o plano de investimentos da Avio Internacional Group. A empresa iria fabricar helicópteros em Maringá.

Apesar de toda a imprensa apontar que Fiocco tinha condenação na Itália, os políticos do PP continuaram a dar crédito a Fiocco, que em julho daquele ano havia ouvido de Barros a ideia de se criar um polo aeronáutico em Maringá. “Vamos buscar investidores e iniciar a produção em dois anos, alcançando a capacidade de montar 450 helicópteros e 150 aviões ao ano no prazo de sete anos”, disse ele à época.
Informaram que a Avio iria investir R$ 174 milhões na fábrica de Maringá, que seria instalada em uma área de 150 mil metros quadrados. As obras deveriam ter começado em 2014, e a produção, em 2015. A promessa era de que seria criados mil empregos, mais de 200 de profissionais de alto nível. A chamada sociedade civil organizada, ligada a entidades empresarias, que sequer sabiam que um polo aeronáutico estava nos planos da administração, engoliram em seco e apoiaram o projeto.
“O secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que acompanhou a apresentação do plano de investimento, destacou que a Avio será a primeira grande empresa a se instalar no Polo Aeronáutico que o Governo do Estado aprovou e que será instalado em Maringá. “Esse é um momento importante para Maringá”, garantiu Barros. (…) O Governo do Estado, de acordo com o secretário, está confiante na consolidação do Polo Aeronáutico em Maringá, e também no plano de investimento da Avio. “Nossa expectativa é Maringá abrigar pelo menos 100 empresas do setor aeronáutico no prazo de cinco anos”, calcula Barros”, dizia release distribuído pela administração Pupin/Barros.

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