Dois casos, muitas prisões

Foram duas as situações que resultaram em prisões de gente ligada a Beto Richa, além dele próprio, na manhã de hoje, em Curitiba.

Uma, a 53ª etapa da Lava Jato, que levou para a prisão Deonilson Roldo, a eminência parda dos governos tucanos no Paraná, por graça e obra do juiz federal Sergio Moro. Além de Deo, foram emitidos mandados de prisão contra dois empresários. Um deles seria Joel Malucelli, suplente do senador Alvaro Dias e poderoso empresário, que não estava em casa.
Beto Richa e sua mulher Fernanda foram presos pelo caso das patrulhas rurais, resultado de investigação do Gaeco, que também pegou outro assessor muito conhecido, Ezequias Moreira, seu primo distante Luiz Abi Antoun e Pepe Richa, irmão do ex-governador.
O Gaeco realiza, em Curitiba e Campo Mourão, a Operação Livre Concorrência, para cumprir seis mandados expedidos pela justiça. Os alvos são quatro empresas pertencentes a apenas dois grupos econômicos distintos que participam de forma dissimulada de licitações públicas, tentando transparecer que são negócios independentes. Essas empreiteiras participaram de licitações que somam mais de R$ 6 milhões.
Um dos certames previa a execução de serviços de reforma de 94 estabelecimentos da rede estadual de ensino da Região Metropolitana de Curitiba; e o outro, obras de reparo urgentes na cadeia pública de uma cidade da região centro oeste do estado. Participam desta operação, policiais civis da Divisão de Combate à Corrupção em Curitiba e do núcleo em Maringá e da Subdivisão de Polícia Civil de Campo Mourão.

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