Episódios que explicam

De Gustavo Fruet nas redes sociais:

Há que se ter cuidado, já que qualquer manifestação nesse momento pode soar como oportunismo ou vendetta!
Porém, os episódios desta terça-feira explicam muito da recente história política do Paraná e de Curitiba.

Quando sai do PSDB do Paraná em 2011, denunciei práticas que já havia combatido em Brasília durante CPIs que participei, inclusive a dos Correios que deu origem ao processo do Mensalão.
Na época, o então governador, Beto Richa insistia em manter o então presidente da Câmara, João Cláudio Derosso no comando do diretório municipal do partido, apesar de todas as denúncias e da prática cartorial no controle fechado entre seus aliados próximos, alguns presos também.
Filiei-me ao PDT e vencemos a eleição de 2012 enfrentando o candidato de Richa, Luciano Ducci.
Ao assumir a Prefeitura, me deparei com interesses e monopólios estabelecidos e mantidos pelo grupo que comandava a cidade há mais de 20 anos.
Durante os 4 anos como prefeito, fui sistematicamente boicotado pelo governador Beto Richa, que não mediu esforços para recuperar o Executivo da Capital e o fez em 2016, com seu candidato Rafael Greca.
Além de não firmar novos convênios e acabar com o subsídio do transporte, até repasses constitucionais foram represados.
Mesmo assim, avançamos no equilíbrio fiscal, indicadores sociais e no maior investimento em infraestrutura da história. Mas também perdi na batalha da comunicação.
Hoje, o pouco que é executado pela atual gestão em Curitiba conta com recursos do Estado.
Com essa postura, os prejudicados foram os moradores da Capital e dos Municípios da Região Metropolitana.
Importante que isso ocorra nesse momento, às vésperas da eleição.
É tempo de lembrarmos quem são os aliados e companheiros recentes de administração de Beto. O silêncio e a omissão de quem exerce a atividade pública pode representar cumplicidade.
Encerro lembrando a bela biografia política de José Richa.

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