Podemos repetir 89

Em 1989, na primeira eleição pós regime militar, tivemos bons nomes na disputa para a presidência da República, alguns políticos tradicionais como Ulisses Guimarães, Aureliano Chaves, Brizola, Mário Covas, Roberto Freire, Maluf.

Alguns bons outros nem tanto, e no final foram para o segundo turno Lula e Collor, dois nomes que não eram, naquele momento, os melhores.
Em 2019, temos nomes conhecidos como Alckimin, Ciro, Marina, Álvaro Dias, sem falar em João Amoedo, que teoricamente reúnem condições ser serem bons e provavelmente teremos como opção no segundo turno duas incógnitas. O que fará Haddad, se eleito? Será o presidente ou procurador e Lula? Bolsonaro será bom? Ou um ‘descabeçado’, como Collor? Em 89, no primeiro turno votei em Mário Covas e no segundo, em Lula, que não achava ser o melhor, o mais preparado, mas o menos pior. Para muitos a situação se repetirá. Estou indeciso, mas uma coisa é certo, não voto em branco, não anulo, nem deixo de comparecer, a não ser por motivo de força maior. A grande promessa que espero é de como acabar com o deficit público. O Brasil, se fosse uma empresa ou pessoa física, já teria quebrado. Empresas não suportam prejuízos por cinco anos seguidos. Pessoas físicas, se gastarem muito mais que ganham, bancando com ‘cheque especial’, vão a insolvência.
Akino Maringá, colaborador

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