Gaeco prende 3 em Campo Mourão

Três pessoas foram presas em operação do Gaeco, hoje pela manhã, em Campo Mourão. Segundo o site Boca Santa, a operação investiga jogo ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro e prisões foram por porte ilegal de armas e munições.

Foram cumpridos 25 mandados e apreendidas máquinas de jogos (seria jogo do bicho de forma eletrônica), seis armas e munições.
O blog soube que o empresário Gerson Salvadori, agricultor e ligado à área de comunicação e pai do secretário de Planejamento do governo estadual, Rodrigo Salvadori, foi conduzido à delegacia. O empresário tinha uma pistola em sua residência, com registro vencido.
PS – À tarde, o MP divulgou que equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado cumpriram nesta quinta-feira, 27 de setembro, 25 mandados de busca e apreensão em endereços de Campo Mourão e região. “A ação teve como alvos indivíduos e locais suspeitos de caracterização de bancas de jogo ilegal e endereços correlatos a crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, investigados pela 5ª Promotoria de Justiça de Campo Mourão. Os mandados foram expedidos pelo juízo da 2ª Vara Criminal da comarca.
Durante a operação, foram apreendidas máquinas de jogos, seis armas e munições. Três pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de armas e munições, e foram lavrados oito termos circunstanciados por jogo de azar. Um policial civil, alvo de mandado de busca e apreensão, também estava em posse de munição sem registro e foi encaminhado à Delegacia de Polícia”.

PS2 – Monsuetto Salvadori, filho de Gerson, divulgou em seu perfil de Facebook, o seguinte: “Em nenhum momento, ao longo de seus 67 anos de idade, meu pai esteve envolvido em qualquer ilegalidade, tendo um passado respeitado e reconhecido por toda sociedade de Campo Mourão e região. A operação do Gaeco, que investiga suspeitos da prática de jogos de azar, tinha como alvo, equivocadamente, o endereço do apartamento do meu Pai. Os agentes, com mandado de busca, encontraram no local uma arma – com registro legal vencido.
Não houve em qualquer momento prisão ou detenção de meu Pai, se constituindo em injúria qualquer informação neste sentido. O fato não se constitui em crime, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça, em 2014. Segundo o entendimento da decisão do STJ, a não renovação do registro da arma de fogo, após o seu vencimento, não retira o conhecimento estatal sobre sua existência e sobre quem é seu proprietário, ainda se fazendo plenamente possível o controle do fluxo de armas e a manutenção da segurança pública. Diante disso, falta ofensa ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Sendo assim, todas as medidas jurídicas estão sendo adotadas – de acordo com a Lei – para responsabilizar os responsáveis pela divulgação da falsa informação, com objetivos claramente escusos, incluindo as pessoas que ingenuamente estão repassando o conteúdo inverídico”.

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