O pedágio na hora da morte

Ao comentar hoje sobre a prática nociva da propina do pedágio, ao longo dos últimos governos estaduais, Valdomiro Cantini, da CBN Cascavel, lembrou um fato ocorrido ao entrevistar o senador Roberto Requião, que se elegeu governador com o bordão “O pedágio baixa ou acaba”.

“Ele levantou, fugiu da entrevista, me agrediu porque eu ia mostrar os aditivos que ele fez, retirando a responsabilidade das fiscalizações, das duplicações, tirando dos contratos, senhoras e senhores ouvintes, e eu tenho as cópias”, disse, reforçando a tese de que sua luta contra os pedágios foi falsa.
A propósito do senador, que nega que tenha sido beneficiado pelo esquema, na BR-376 divisa entre Paraná e Santa Catarina, a espanhola OHL (hoje Arteris) implantou um pedágio autorizado por Lula e nunca contestado por Requião. O Ministério Público Federal, lembra leitor, provou como eram falsas as ações judiciais fantasiosas e a propina comeu solta em 8 anos de governo, que teve em Marcelo Almeida, filho de Cecílio do Rego Almeida, acionista de concessionária, um de seus mais influentes companheiros.

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