Promotoria apura uso da máquina administrativa na eleição da UEM

O Ministério Público Estadual abriu investigação preliminar, que pode se transformar em inquérito civil público, para apurar o uso da máquina administrativa da Universidade Estadual de Maringá na eleição dos professores Julio Damasceno e Ricardo Dias. Damasceno é o atual vice-reitor e foi nomeado esta semana novo reitor da instituição.

A denúncia foi feita pelo professor Ilton de Carvalho Junior, do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, e é a primeira de fraude eleitoral na história da universidade.
O professor também ingressou com uma ação na Justiça comum e encaminhou a denúncia a outras instâncias (Controladoria Geral do Estado, Casa Civil do governo do estado e à Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior). O professor Ilton, que apoiou a chapa 2, segunda colocada na eleição, diz que a chapa 3 usou a máquina administrativa para conseguir votos.
Uma prova do uso da máquina administrativa seria um relatório de gestão entregue quatro dias antes da eleição (foto), algo nunca visto na UEM e registrado, à época, neste blog. A denúncia foi levada ao MP no último dia 17 e a notícia de fato instaurada no dia 20. O promotor Leonardo da Silva Vilhena solicitou informações junto à Comissão Eleitoral e a cada um dos três candidatos a presidente que disputaram a eleição da UEM. Em segundo turno,m a chapa 3 obteve 5.848 votos contra 4.687 da chapa 2, que havia ficado à frente no primeiro turno.
Luciana Peña, da CBN, deu a notícia nesta manhã (ouça aqui).

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