Com problemas na saúde…

…falhas de planejamento, falta de educação. Se fosse um ser humano, assim poderia ser classificada a administração municipal, disse-me um amigo, que completou:

o prefeito tem boas intenções, mas alguns auxiliares diretos, do primeiro escalação, não estariam ajudando, disse-me o amigo, que é experiente, que já passou por outras administrações, e conhece Maringá, como a palma da mão. Há secretários, servidores de carreira, que não querem se indispor com colegas. Gente que trabalha em outras atividades, mais para si que para o município. No meio ambiente haveria forte ingerência de vereador, e não se saberia quem decide efetivamente. Recursos humanos? Pouco conhecimento da área. Administrações dos distritos? Nada de produtivo. Floriano, ninguém sabe, ninguém viu, com cemitério sem muros, abandonado.
Há quem não aceite sugestões, nem para transferir servidores, um verdadeiro ‘secretário perfeitinho de sua pasta’ e com isso a saúde do organismo chamado administração vai se deteriorando. Haveria secretário (a), odiado (a) por todos, autoritário (a), com falta de educação no trato e fotos foram enviadas para ilustrar.
Confesso que anda meio desanimado, não tenho acompanhado, estou bem distante mesmo, mas esse amigo, que conhece todos os meandros da política, pessoa com mais de 40 anos de atuação na área, experiente, preocupado com os destinos da administração Ulisses/Scabora, insistiu para que desse um toque, o que estou fazendo. Nada contra secretário A ou B. Alguns nem conheço, nunca troquei uma única palavra. Só ouço falar. Mas como contribuinte entendo que é preciso dedicação exclusiva e temos pessoas para isso. Chega de corpo mole, de estar lá mais pela remuneração, que dizem não é tão boa, mas é. O prefeito precisa agir.
Talvez uma redução de pastas com fusão de secretarias seja uma boa medida. Quanto mais cabeças, mas confusão. Um bom diretor faz melhor que um secretário medíocre, que além tudo atrapalha. Que tal seguir o exemplo de Ratinho Junior, que promete cortar pela metade o número e de Bolsonaro que diz que, caso eleito, reduzirá de 29 para 15 ministérios?
E para concluir, se nada for feito, teremos uma novidade e se preparem que ele vem babando em 2020 e não deixará pedra sobre pedra. Talvez não seja ruim. Bem que tentamos avisar.
Akino Maringá, colaborador

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