As opções

A eleição presidencial de 2018, marcada por alta polarização, chega neste domingo ao seu dia decisivo com Jair Bolsonaro (PSL) à frente de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas. A diferença, que chegou a ser de 18 pontos percentuais, caiu para 8, segundo o Ibope, e para 10, de acordo com o Datafolha.

Em O Globo, Pedro Doria reconstitui a trajetória de Bolsonaro, de deputado do baixo clero a presidenciável favorito, e mostra como uma confluência de ondas, que inclui a crise política e econômica e a emergência de um forte conservadorismo popular, alavancou o candidato que demonstrou mais intimidade com as redes sociais. Sérgio Roxo narra a dificuldade de Haddad para imprimir sua marca. O ex-prefeito não conseguiu construir a frente democrática. Na última semana, adotou tom mais agressivo e angariou apoios. Leia mais.
Ao eleitor restaram opções não tradicionais da política local. Há alguns anos Bolsonaro era conhecido na Câmara Federal por ser um parlamentar folclórico, e que por conta das declarações polêmicas era um verdadeiro espalha-rodinha; ninguém queria ser visto conversando com ele. Já Haddad até hoje é apontado como “o FHC do PT”, o “petista tucano” por conta de sua moderação, que pouco combina com o partido pelo qual se elegeu prefeito de São Paulo.

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