Bolsonaro contra o agronegócio

De Reinaldo Azevedo:

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente eleito, Jair Bolsonaro, está em viagem aos EUA. Não está claro que fale com delegação expressa do pai, mas também não há evidências do contrário.

Na área política, essa é uma constante da campanha eleitoral, que se estende agora nessa fase da transição. Loucura? Método? As duas coisas? Tanto faz? O fato é que ele confirmou a transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Nas suas palavras: “A questão não é perguntar se vai, a questão é perguntar quando será”. Aí você pode se perguntar: “Mas isso não deveria ser anunciado, então, pelo próprio presidente, quando ocorrer, ou pelo ministro das Relações Exteriores?’ A resposta: “É o que recomenda a sabedoria prudente e convencional”. Mas estamos vivendo tempos em que a prudência e o bom convencionalismo são chamados de “política tradicional”. E, por óbvio, falta tradição no bolsonarismo. Logo, não sobrariam nem prudência nem sabedoria. Ah, sim: se o governo Bosonaro fizer o que promete, pode levar à lona o agronegócio brasileiro. E não vai adiantar bater boca com o irrelevante MST para tentar agradar o setor. Explico. Leia mais aqui.

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