Surpreendentemente…

…sem maiores surpresas. Quem teve acesso aos bastidores e articulações da eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Maringá, conta que aconteceu de tudo um pouco.

Houve gentilezas, foguetórios, e teve quem ficasse bravinho e depois dissesse: ‘Ah! tá ‘mir’ de bom, tô satisfeito’, como diria o caipira. Se fosse uma dança diria que em vez dos dois pra lá, dois pra cá, tivemos o quatro pra cá e quatro rá lá, depois quatro pra cá. Um horror!. Esse não é o Brasil que queremos, digo eu.
Depois do resultado das eleições para deputados e de alguns vereadores demonstrarem uma certa perda de gentileza com o Executivo, esperava-se que a eleição do favorito presidente Hossokawa, corresse maior risco.
Mas não houve surpresa, a não ser a provocada por Flávio Mantovani, que talvez seja o maior perdedor, pois outros não tinham muito a perder. Ao final, o presidente reeleito manifestou-se de maneira cordial, sensata, agregadora, dizendo que trabalhará com todos e para todos.
Em outras circunstâncias alguns poderiam dizer que Mantovani ficou no mato sem cachorro, ou mais perdido de cachorro que caiu de caminhão de mudança (desculpe, Flávio, não resisti deixar de fazer o trocadilho), mas não acredito que haverá consequências maiores, se bem que confiança é confiança e sempre há um abalo, nada que uma oração para Nossa Senhora do Carmo, que faz grandes milagres (do tamanho de um grande personagem da história) e um caldo de cana caiana, para refrescar as ideias, não resolva. Tudo ficará bem.
Não foi surpresa, também, por estranho que possa parecer para outros, o voto de Onivaldo Barris para a segunda vice-presidência. Onivaldo é uma pessoa cuja gentileza é inegável.
Akino Maringá, colaborador

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