Desafio inicial

De Leandro Mazzii, na coluna Esplanada:

Embora tentem minimizar o relatório produzido pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que apontou movimentações financeiras atípicas de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), integrantes da equipe de transição temem que o episódio tenha desdobramentos que possam ofuscar a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e comprometer o início de governo.

A preocupação não é à toa. À época da deflagração da Operação Lava-Jato, em 2014, o órgão enviou à Polícia Federal 267 relatórios com detalhes sobre movimentações suspeitas de 27.579 pessoas físicas e jurídicas que totalizavam R$ 51,9 bilhões. O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, não quer deixar barato e vai garimpar esses dados.

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