Ação do MP sobre ingressos vendidos em dobro tramita há 858 dias

Tramita há 858 dias, na 2ª Vara Cível de Maringá, a ação coletiva de consumo ajuizada pelo Ministério Público Estadual por perdas e danos, por conta de irregularidades na final do Campeonato Paranaense de Futebol, disputada entre Maringá FC e Londrina EC, no Estádio Willie Davids, em 13 de abril de 2014 (saiba mais).

De acordo com a denúncia, milhares de torcedores foram prejudicados, pois nem todos conseguiram ter acesso ao estádio, e os que tiveram não foram respeitados em seus direitos. A ação foi ajuizada os promotores do evento, a Federação Paranaense de Futebol, o Maringá Futebol Clube e a BB Corretora Ltda., que, preocupados somente em lucrar, foram responsáveis por vender o dobro de ingressos para as arquibancadas cobertas, gerando desorganização e descaso com a segurança dos torcedores. Segundo se apurou, foram comercializados mais de 8 mil ingressos para as arquibancadas cobertas, onde só poderiam ser ocupados 4 mil lugares.
A BB Corretora Ltda. pertence ao deputado federal Ricardo Barros (PP) e à sua filha, a deputada estadual Maria Victória Borghetti Barros (PP). Entre 2013 e 2015, no governo Carlos Roberto Pupin (PP), Barros atuou nos bastidores na promoção de jogos e eventos esportivos envolvendo o Maringá Vôlei, de Ricardinho, e a Sociedade Esportiva Alvorada Club (razão social do Maringá FC), à época administrada pelo ex-vereador Aparecido Domingos Regini, o Zebrão (PHS, então no PP), hoje cargo comissionado no governo Cida Borghetti.

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