MP bloqueia bens de dirigentes do Copel Telecom Maringá Vôlei

A RPC levou ao ar há pouco reportagem sobre o bloqueio de bens do ex-jogador Ricardo Garcia, o Ricardinho do vôlei, de sua sogra, Carmem Giraldes Panza, e do advogado Rogério Leandro Rodrigues, todos ligados ao Copel Telecom Maringá Volei.

Eles são acusados de desvio de recursos da Prefeitura de Maringá, que em 2014 repassou R$ 880 mil para custear dois eventos esportivos, inclusive jogos da seleção brasileira de voleibol.
O promotor Leonardo Vilhena, de Proteção ao Patrimônio Público, conduz a investigação e disse que há três anos aguarda que o clube comprove os gastos. Dos R$ 880 mil, só foram comprovados gastos de R$ 204 mil. Segundo o promotor, R$ 500 mil teria sido sacados em espécie, na boca do caixa.
Além das contas bancárias, foram bloqueados quatro veículos dos investigados. Na conta corrente de Rogério Leandro Rodrigues não foi encontrado nenhum valor; na de Ricardinho, pouco mais de R$ 27,00. Há algum tempo a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dos dirigentes do clube de voleibol, que nasceu sob a inspiração do deputado federal Ricardo Barros (PP). Era no escritório do parlamentar, na avenida Prudente de Morais, que eram centralizados os trabalhos do clube, inclusive a impressão e distribuição de ingressos para os jogos, disputados no Ginásio Chico Neto. Os recursos foram repassados na gestão do ex-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), sem licitação. Em maio de 2014 o então vereador Humberto Henrique denunciou a suspeita de irregularidades ao Ministério Público.

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