Reforma: Militares se defendem. Falta quem defenda os pobres

Do Blog do Sakamoto:

Comandantes das Forças Armadas têm defendido publicamente que os militares sejam poupados da Reforma da Previdência ou, pelo menos, que ela lhes seja gentil.

Os discursos têm peso, uma vez que a corporação é um dos pilares sobre o qual o governo Jair Bolsonaro está assentado e é talvez um dos únicos grupos capazes de rivalizar com a equipe econômica de Paulo Guedes, que representa parte do mercado.
De forma mais discreta, representantes das carreiras mais altas do funcionalismo público têm conversado com o Palácio do Planalto, o ministério da Economia e deputados e senadores a fim de garantir que as propostas mais agressivas de mudanças na previdência pública não vinguem. Até porque os mesmos parlamentares que hoje decidem o futuro de magistrados são os mesmos que poderão ser julgados por eles num futuro próximo.
Diante dos avisos daqueles que exercem o poder pela baioneta, tribuna ou caneta, não tem sobrado muito espaço para a defesa daqueles que nunca tiveram autonomia econômica sobre suas próprias vidas. E que apesar de serem representados por alguns sindicatos, defensores públicos, advogados, procuradores e sociedade civil, saem em larga desvantagem no debate sobre o futuro da Previdência. Leia mais.

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