Fiscais da Secretaria do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal estiveram na manhã de hoje na empresa cujas atividades foram embargadas semana passada ao final de investigação que apurava a origem do mau cheiro na zona norte da cidade.

A vistoria no local busca confirmar o cumprimento do embargo, pelo qual a empresa não deve receber resíduos orgânicos para processamento até que adote medidas para conter o mau cheiro exalado no processo de compostagem. O embargo vale por 15 dias.
Na sexta, 18, o secretário do Meio Ambiente, Ederlei Alkamim, protocolou no escritório regional do Instituto Ambiente do Paraná, em Maringá, a documentação oriunda da investigação que apontou a empresa como responsável pelo mau cheiro. Outras seis empresas localizadas na zona norte foram notificadas a esclarecer eventuais irregularidades em seus sistemas produtivos. Empresas de auto fossa também começaram a ser notificadas a apresentarem documentos relativos às suas atividades.
O problema do mau cheiro na região começou a ser notificado por moradores no início de novembro. Com o aumento da temperatura, também cresceu o número de reclamações registradas no serviço 156 (Ouvidoria Municipal). No início de dezembro, a Secretaria do meio Ambiente começou a investigar a origem do problema. Equipes específicas de fiscais trabalharam na vistoria de empresas com o auxílio da estação meteorológica da UEM para determinar a influência dos ventos na distribuição do mau cheiro.
“Continuamos atentos ao problema e com fiscais verificando outras situações relatados por moradores de regiões específicas da cidade”, afirma Ederlei Alkamim, acrescentando que o monitoramento de reclamações já registradas no serviço 156 (Ouvidora Municipal) vai ajudar não apenas a identificar eventuais locais que exalam mau cheiro, mas também verificar se as medidas adotadas contribuíram para minimizar o problema. “O cidadão pode nos ajudar na fiscalização, apontando situações irregulares”, afirma o secretário. (PMM)