Orivaldo Robles (1941-2019)

Faleceu na manhã de hoje o monsenhor Orivaldo Robles, aos 77 anos de idade. A notícia foi dada há pouco na Rádio Colmeia, que pertence à Arquidiocese de Maringá. O velório será na Catedral a partir da início da noite. Ainda não há detalhes sobre o sepultamento.

Filho de Antônio Robles (1914-1982) e de Luzia Gonsales Robles (1916-2010), monsenhor Orivaldo nasceu em Polôni (SP) em 6 de maio de 1941. Estudou em Jales e Poloni e ingressou no Seminário Nossa Senhora da Paz, em São José do Rio Preto, em 1953. Com a mudança da família para o Paraná (1957), veio concluir o antigo segundo grau no Seminário São José, em Curitiba. Ainda em Curitiba cursou Filosofia e Teologia. Foi ordenado padre por dom Jaime Luiz Coelho, em Maringá, em 7 de dezembro de 1966. Tem o curso de Filosofia reconhecido pela USP.
Lecionou no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal e no Instituto de Educação, em Maringá, assim como em estabelecimentos oficiais de ensino de Paranacity (Ginásio e Escola Normal), quando pároco daquela cidade (1970-72).
Por quase onze anos trabalhou como pároco de Marialva, de onde saiu no início de 1983 para assumir, por seis anos, o cargo de reitor do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória – Instituto de Filosofia de Maringá. Em Bogotá (Colômbia) e em Toluca (México) participou do IV e do V Cursos para Formadores, promovidos pelo Devym – Departamento de Vocaciones y Ministerios -, do Celam – Conselho Episcopal Latino-americano.
Em 22 de janeiro de 1989 assumiu a Paróquia Santa Maria Goretti, em Maringá, onde trabalhou por mais de 20 anos. Por ocasião do cinquentenário da Diocese de Maringá, em 2007, publicou o livro “A Igreja que Brotou da Mata – Os 50 anos da Diocese de Maringá”, com 352 páginas, que narra a história da Igreja Católica, desde 1610, no Norte do Paraná, especialmente na região de Maringá. Em 2012 teve publicado o livro “Celeiro Desprovido”, com 270 páginas, contendo 118 crônicas e artigos escritos desde 1995.
Desde 22 de agosto de 2009, trabalha na Catedral Metropolitana de Maringá, exercendo a função de vigário paroquial. O padre Orivaldo colaborou com o blog, que publicava seus artigos semanalmente.

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